quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Pausa para reflexão...

Afinal de que servem as surpresas e percalços da vida se não aproveitarmos para aprender com elas, refletir e verificar se podemos fazer algo para sermos melhores ou se precisamos ou queremos mudar nosso direcionamento de alguma forma...
É impressionante o que podemos aprender com a análise de nossos padrões de comportamento e ações passadas. E acreditem. Estes padrões normalmente são mais freqüentes do que imaginamos, mesmo que seja difícil para nós admitir racionalmente que eles existem, ou seja, percebê-los na prática.
Às vezes, por exemplo, percebemos que sempre fomos em direção a algo que nem é tão importante para nós, outras vezes percebemos que o que parecia tão importante para nós não é mais e ainda, em outros casos, percebemos que os caminhos para o que queremos não eram os certos ou os mais adequados.
Fato é que todos estes caminhos são ricos em experiências e em oportunidades de maravilhosos contatos. Amizades fraternais, sabedoria ou os dois ao mesmo tempo acabam sendo as conseqüências naturais de qualquer que seja o percurso que escolhamos.
Ora, o que mais se pode procurar que Sabedoria e Amor?
Em um raciocínio quase lógico/matemático, se entender a importância do Amor é a pura Sabedoria e buscá-Lo e vivê-Lo plenamente é a Sabedoria profunda, podemos dizer que, no fundo no fundo, o Amor é o alvo.
E ele está em nós, nas outras pessoas, na Natureza.
Acho que esta reflexão serve para constatar na prática, através de minhas experiências passadas em busca de uma "meta", que estive buscando durante praticamente uma década, algo que em uma análise final não tinha a menor importância e que, muitas vezes frustrado por não alcançá-la, aproveitei com menos intensidade em certos momentos o verdadeiro "tesouro" da vida que é o Amor. O Amor fraternal, achado nas grandes amizades adquiridas ou reforçadas ao longo das estradas da vida.
Isto me leva a uma reflexão generalizada.
Vivemos muitas vezes na ilusão da busca pela felicidade no exterior, normalmente algo distante e frequentemente quase inalcançável, quando ela efetivamente está em nós a qualquer momento e consequentemente na nossa relação com os próximos e com tudo que nos cerca. Muitas vezes nos vemos traçando planos, escolhendo caminhos e verificando os resultados e tentando nos adequar, em busca de uma "meta" exterior que nada mais é que uma ilusão. Quem sabe, até motivados em grande parte pelo desafio e pela expectativa de suprir a carência daquilo que já temos em nós e à nossa volta? Independente do motivo, parece que criamos alvos ilusórios.
Na verdade, nosso maior objetivo está em nós o tempo inteiro...

Um comentário:

Diogo Melo disse...

"Say the word and you'll be free
Say the word and be like me
Say the word I'm thinking of
Have you heard the word is love?
It's so fine, It's sunshine
It's the word, love" - The Word, The Beatles

É... muitas vezes as pessoas se deixam enganar por elas mesmas, ou por outrem, e acabando mirando sua força de vontade em alvos gastos e manjados, enquanto aqueles alvos que realmente valem o tiro permanecem atingidos por poucas almas corajosas e determinadas o suficiente.