segunda-feira, 25 de agosto de 2008

O mundo conforme Casciari - Hernan Casciari

Achei este texto bastante divertido e interessante. Acho que além das risadas, proporciona boas reflexões também...

Divirtam-se...

Nota sobre o autor:
Hernán Casciari nasceu em Mercedes (Buenos Aires) em 16 de Março de 1971. Jornalista e escritor argentino. É conhecido por seu trabalho ficcional na Internet, onde trabalha a união entre literatura e blogs. Seu trabalho mais conhecido na rede, é um blog de uma mulher gorda entitulado: Mais respeito, eu sou sua mãe.

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Li uma vez que a Argentina não é nem melhor nem pior que a Espanha, só que mais jovem. Gostei dessa teoria e ai inventei um truque para descobrir a idade dos paises baseando-me no 'sistema cão'.
Desde meninos nos explicam que para saber se um cão é jovem ou velho deveríamos multiplicar a sua idade biológica por 7. No caso de paises temos que dividir a sua idade histórica por 14 para conhecer a sua correspondência humana.
Confuso? Neste artigo exponho alguns exemplares reveladores.
Argentina nasceu em 1816, assim sendo já tem 190 anos. Se dividirmos estes anos por 14 Argentina tem 'humanamente' cerca de 13 anos e meio,ou seja, está na pré-adolescência. É rebelde, se masturba, não tem memória, responde sem pensar e está cheia de acne.
Quase todos os paises da América Latina tem a mesma idade, e como acontece nesses casos, eles formam gangues. A gangue do Mercosul são quatro adolescentes que tem um conjunto de rock. Ensaiam em uma garagem, fazem muito barulho, e jamais gravaram um disco.
Venezuela, que já tem peitinhos, está querendo unir-se a eles para fazer o coro. Em realidade, como a maioria das mocinhas da sua idade, quer é sexo, neste caso com Brasil que tem 14 anos e um membro grande.
México também é adolescente, mas com ascendente indígena. Por isso ri pouco e não fuma nem um inofensivo baseado, como o resto dos seus amiguinhos. Mastiga coca e se junta com os Estados Unidos, um retardado mental de 17 anos, que se dedica a atacar os meninos famintos de 6 anos em outros continentes.
No outro extremo está a China milenária. Se dividimos os seus 1.200 anos por 14 obtemos uma senhora de 85, conservadora, cheira a xixi de gato, que passa o dia comendo arroz porque não tem - ainda- dinheiro para
comprar uma dentadura postiça.
A China tem um neto de 8 anos, Taiwan, que lhe faz a vida impossível. Está divorciada faz tempo do Japão, um velho chato, que se juntou às Filipinas, uma jovem pirada, que sempre está disposta a qualquer aberração em troca de grana.
Depois estão os países que chegaram à maioria de idade e saem com o BMW do pai. Por exemplo, Austrália e Canadá, típicos países que cresceram com amparo do papai Inglaterra e da mamãe França, com uma educação restrita e antiquada, e que agora se fingem de loucos.
Austrália é uma babaca de pouco mais de 18 anos, que faz topless e sexo com a África do Sul; enquanto que Canadá é um mocinho gay emancipado, que a qualquer momento adota o bebê Groenlândia para formar uma dessas famílias alternativas que estão em moda.
França é uma separada de 36 anos, mais puta que uma galinha, mas muito respeitada no âmbito profissional. Tem um filho de apenas 6 anos: Mônaco, que vai a caminho de ser puto ou bailarino... ou ambas coisas. É a amante esporádica da Alemanha, caminhoneiro rico que está casado com a Áustria, que sabe que é chifruda, mas não se importa.
Itália é viúva faz muito tempo. Vive cuidando de São Marino e do Vaticano, dois filhos católicos gêmeos idênticos. Esteve casada em segundas núpcias com Alemanha (por pouco tempo e tiveram a Suíça), mas
agora não quer saber nada de homens. Itália gostaria de ser uma mulher como a Bélgica: advogada, executiva independente, que usa calças e fala de política de igual para igual com os homens (No entanto o sonho Bélgica é saber preparar um bom espaguete).
Espanha é a mulher mais linda de Europa (possivelmente França se iguale mas perde espontaneidade por usar tanto perfume). Anda muito com tetudas e quase sempre está bêbada. Geralmente se deixa foder por Inglaterra e depois denuncia. Espanha tem filhos por todas partes (quase todos de 13 anos), que moram longe. Gosta muito deles mas perturbam quando tem fome, passam uma temporada na sua casa e assaltam a geladeira.
Outro que tem filhos espalhados é Inglaterra. Sai de barco de noite, transa com alguns babacas e nove meses depois aparece uma nova ilha em alguma parte do mundo. Mas não fica de mal com ela. Em geral as ilhas
vivem com a mãe, mas Inglaterra as alimenta. Escócia e Irlanda, os irmãos de Inglaterra, que moram no andar de cima, passam a vida bêbados e nem sequer sabem jogar futebol. São a vergonha da família.
Suécia e Noruega são duas lésbicas de quase 40 anos, que estão boas de corpo, apesar da idade, mas não ligam para ninguém. Trançam e trabalham pois são licenciadas em algo. Às vezes fazem um trio com Holanda (quando necessitam maconha); outras vezes cutucam a Finlândia, que é um cara meio andrógino de 30 anos, que vive só em um apartamento sem mobília e passa o tempo falando pelo celular com Coréia.
Coréia (a do sul) vive de olho na sua irmã esquizoide. São gêmeas, mas a do norte tomou líquido amniótico quando saiu do útero e ficou estúpida. Passou a infância usando pistolas e agora, que vive só, é capaz de qualquer coisa. Estados Unidos, o retardado de 17 anos, a vigia muito, não por medo, mas porque quer pegar as suas pistolas.
Israel é uma intelectual de 62 anos que teve uma vida de merda. Fazem alguns anos, Alemanha, o caminhoneiro, não a viu e a atropelou. Desde esse dia Israel ficou que nem louca. Agora, em vez de ler livros, passa o dia na sacada jogando pedras na Palestina, que é uma mocinha que está lavando a roupa na casa do lado.
Irã e Iraque eram dois primos de 16 que roubavam motos e vendiam as peças, até que um dia roubaram uma peça da motoca dos Estados Unidos e acabou o negócio para eles. Agora estão comendo lixo.
O mundo estava bem assim, até que um dia Rússia se juntou (sem casar) com a Perestroika e tiveram uma dúzia e meia de filhos. Todos esquisitos, alguns mongolóides, outros esquizofrênicos.
Faz uma semana, e por causa de um conflito com tiros e mortos, nós habitantes sérios do mundo descobrimos que tem um país que se chama Kabardino-Balkaria. Um país com bandeira, presidente, hino, flora, fauna...e até gente! Olhe minha frustação, tenho medo de que apareçam esses países de pouca idade que nunca ouvi falar, mas tenho que tenho que fingir que sabia de sua existencia para não passar por ignorante.
E eu pergunto: Por quê continuam nascendo países, se os que existem ainda não funcionam?

Nota sobre o autor:
Hernán Casciari nasceu em Mercedes (Buenos Aires) em 16 de Março de 1971. Jornalista e escritor argentino. É conhecido por seu trabalho ficcional na Internet, onde trabalha a união entre literatura e blogs. Seu trabalho mais conhecido na rede, é um blog de uma mulher gorda entitulado: Mais respeito, eu sou sua mãe.

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

A felicidade do Saber

Ontem, tarde da noite aqui no trabalho, entre uma tarefa e outra, olhei para a foto da minha linda, no plano de fundo do meu desktop e naquele mágico sentimento que me conecta instantaneamente ao coração dela e me eleva, senti-me inspirado para escrever uma poesia.
Comecei com a primeira estrofe e o início da segunda. Hoje na hora do almoço terminei.
Inicialmente pensei em adequar o soneto a todas as regras clássicas que lhe são próprias. Respeitei a estrutura de estrofes. Depois, já no final, preparando para fazer a escansão e pensando na quantidade de rimas “pobres” (como são classificadas no estudo da poesia) que ali estavam, decidi que deixaria era do jeito que estava. Foi assim que ele veio. Gostei muito de como está. Pronto. Não achei válido investir mais energia, neste caso, para adaptar à aos padrões clássicos se já estou satisfeito com ele assim e acho que é assim que deve ficar. Seguir padrão só para seguir não faz sentido algum.
Então, lá vai o humilde soneto que não é soneto pelo padrão clássico. Nada de novo, pois os modernos, no início do século passado, já quebraram todas as regras possíveis no intuito e tornaram com isso, possível que o padrão pelo padrão, sem intenção, seja quebrado, sem que críticas aconteçam...

A felicidade do Saber

Se entristecer subitamente, mesmo que só um pouco
Saberás imediatamente que, lá no fundo, eu sofro
Não porque minhas expressões corporais me delatam
Mas porque tu enxergas o fundo do meu coração

Para o cético, provavelmente, é coisa de louco
Limitação criada pelo acúmulo de certo mofo
Típica conseqüência da falta de utilização
Uma grande muralha para a mais pura percepção

Mas para nós que sentimos intensamente
E não negamos por não sabermos explicar
Temos nossos corações felizes a palpitar

Então, sem qualquer esforço da mente
Mesmo quando, por algum momento, carente
Encontro-me apaixonado, a te cantar

domingo, 10 de agosto de 2008

Espírito Olímpico!

Estava com bons amigos em um bar neste sábado. No lugar, muito animado por sinal, várias telas de TV nos cercavam, cada uma mostrando um evento olímpico diferente.
Papo vai, papo vem e então a surpresa!
Uma das telas, para qual acidentalmente olhei, apresentava um quadro com diversos nomes e números estatísticos. O título de tal tabela era:
100m BUTTERFLY WOMEN

Bastante assustado, indaguei aos amigos:

- Mulheres borboleta de 100 metros!?

Estava imaginando algum tipo de experimento genético bizarro, o que não é muito fora de realidade, considerando a paranóia obsessiva por vitória a qualquer custo dos chineses (é só olhar para a a realidade que faz da economia deles a que mais cresce no mundo e para o método de treinamento dos futuros atletas, hoje crianças) ou então uma evolução da natureza.
Após algumas risadas e as devidas explicações, pude observar as competidoras já fora da piscina, depois da prova.
O peculiar é que algumas delas não estavam muito distantes da figura que meu cérebro formou para a nova "espécie"...

:P

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Pausa para reflexão...

Afinal de que servem as surpresas e percalços da vida se não aproveitarmos para aprender com elas, refletir e verificar se podemos fazer algo para sermos melhores ou se precisamos ou queremos mudar nosso direcionamento de alguma forma...
É impressionante o que podemos aprender com a análise de nossos padrões de comportamento e ações passadas. E acreditem. Estes padrões normalmente são mais freqüentes do que imaginamos, mesmo que seja difícil para nós admitir racionalmente que eles existem, ou seja, percebê-los na prática.
Às vezes, por exemplo, percebemos que sempre fomos em direção a algo que nem é tão importante para nós, outras vezes percebemos que o que parecia tão importante para nós não é mais e ainda, em outros casos, percebemos que os caminhos para o que queremos não eram os certos ou os mais adequados.
Fato é que todos estes caminhos são ricos em experiências e em oportunidades de maravilhosos contatos. Amizades fraternais, sabedoria ou os dois ao mesmo tempo acabam sendo as conseqüências naturais de qualquer que seja o percurso que escolhamos.
Ora, o que mais se pode procurar que Sabedoria e Amor?
Em um raciocínio quase lógico/matemático, se entender a importância do Amor é a pura Sabedoria e buscá-Lo e vivê-Lo plenamente é a Sabedoria profunda, podemos dizer que, no fundo no fundo, o Amor é o alvo.
E ele está em nós, nas outras pessoas, na Natureza.
Acho que esta reflexão serve para constatar na prática, através de minhas experiências passadas em busca de uma "meta", que estive buscando durante praticamente uma década, algo que em uma análise final não tinha a menor importância e que, muitas vezes frustrado por não alcançá-la, aproveitei com menos intensidade em certos momentos o verdadeiro "tesouro" da vida que é o Amor. O Amor fraternal, achado nas grandes amizades adquiridas ou reforçadas ao longo das estradas da vida.
Isto me leva a uma reflexão generalizada.
Vivemos muitas vezes na ilusão da busca pela felicidade no exterior, normalmente algo distante e frequentemente quase inalcançável, quando ela efetivamente está em nós a qualquer momento e consequentemente na nossa relação com os próximos e com tudo que nos cerca. Muitas vezes nos vemos traçando planos, escolhendo caminhos e verificando os resultados e tentando nos adequar, em busca de uma "meta" exterior que nada mais é que uma ilusão. Quem sabe, até motivados em grande parte pelo desafio e pela expectativa de suprir a carência daquilo que já temos em nós e à nossa volta? Independente do motivo, parece que criamos alvos ilusórios.
Na verdade, nosso maior objetivo está em nós o tempo inteiro...

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Como criamos nossas próprias barreiras II

O orgulho e o egocentrismo

Quando nos encontramos com excesso de confiança, o inverso do quadro abordado anteriormente, podemos cair em uma armadilha muito comum na história da Humanidade.
Há a grande possibilidade de nos encontrarmos cegos pela orgulho exacerbado que abre uma estrada direta e rápida para o egocentrismo sem freios.
É aquela idéia: “Sou invencível e tudo que importa no mundo sou eu. Se outros são fracos, então realmente não merecem a vitória. Eu, poderoso, por outro lado, sempre triunfarei...”.
Este obviamente é um exemplo de ápice da distorção de percepção que este sentimento perigoso pode causar. Seria um provável tirano, em qualquer tipo de grupo social. Seja na família, seja no comando de uma pátria.
Um exemplo mais fácil de encontrarmos e até mesmo de nos identificar em algum momento da vida é aquela idéia: “Eu me garanto. Os outros é que corram atrás do seu prejuízo. Eu estou correndo atrás do meu e sei que vou me dar bem porque sou sinistro e faço por onde”.
Independente do grau deste sentimento perigoso, entendo que ele, que por si só é uma barreira que criamos e que cria diversas outras.
Quando nos vemos com este tipo de cegueira, esquecemos totalmente do próximo e da importância de tudo e todos em nossas vidas. E aí, as conseqüências naturais podem ser fatais. Suas ações acabam por envenenar suas relações com o mundo, pouco a pouco e cada vez é mais difícil entender a importância da relação harmônica e amorosa com tudo que lhe cerca. Este é um exemplo de momento em que questionamentos como, “Este mundo é muito injusto comigo. Não entendo porque tenho tantos problemas”, podem acontecer. Aí, resta a esperança de que esta reflexão abra os olhos da pessoa aos poucos, mostrando caminhos para a felicidade.
É fácil identificar a barreira inicial que o orgulho causa, certo? O egocentrismo avançando, a falta de percepção para a importância de tudo e todos, a sensação de ilusória de onipotência. E daí, a indiferença, a raiva e até mesmo a inveja (obviamente outras limitações que criamos, que serão abordadas em próximos posts) das outras pessoas à sua volta acabam dificultando cada vez mais seu percurso. Uma reação natural da vida. Particularmente, acredito que vem com o intuito de tentar fazer a pessoa acordar para o caminho errado, assim como barreiras de madeira em uma estrada em construção que nos leva a um precipício. Difícil é entender os avisos, quando estamos entorpecidos. Interessante como até mesmo comportamentos negativos, limitadores da mesma forma, funcionam como oportunidades de evolução. Longe de serem os avisos mais adequados na minha opinião mas inquestionável que também servem mesmo. Até mesmo através de ações distorcidas, agressivas podemos encontrar uma semente para a mesma. Longe de ser o ideal é claro. Até porque estas ações negativas geram uma série de outras. Mas é impressionante pensar e perceber como o Universo se regula, não é mesmo? Acho que cabe aquela frase “A evolução pelo Amor ou pela dor...”. Acho que a opção da dor é mais ou menos o que a teoria do caos defende.
Voltando ao tema, acredito que a solução para o problema abordado neste post passa novamente por auto-conhecimento.
A partir do momento que sentimos (muito mais que entender racionalmente o conceito) a importância de tudo e todos para a Harmonia do mundo e passamos a tratar qualquer criatura ou coisa com grande amor, consideração e respeito, da mesma forma que a nós mesmos, não há espaço para orgulho.
Ainda, livres das vendas deste sentimento destrutivo, podemos reconhecer as limitações naturais que nossa percepção e raciocínio lógico geram e entendemos que o verdadeiro saber vem se “saltos” criativos e que independente de todo conhecimento intelectual que possamos absorver, a verdade está naturalmente em nós e podemos percebê-la sempre da maneira mais simples e intuitiva. É uma energia maravilhosa quede transborda em um fluxo constante através de nós e que nos leva ao sentimento de plenitude.
A partir daí, realmente não há orgulho.
Gosto de pensar em três frases de grandes mestres:
Sócrates foi considerado pelo Oráculo de Delphos como a maior sabedoria do mundo conhecido em sua época por sinceramente manifestar a sua percepção sobre as coisas à sua volta e seu funcionamento. “Só sei que nada sei”.
No século passado, recentemente e graças a Deus, muito bem documentado pelos registros históricos, o maior intelecto da Humanidade em sua época, Einstein, disse:

“O espírito científico, fortemente armado com seu método, não existe sem a religiosidade cósmica. Ela se distingue da crença das multidões ingênuas que consideram Deus um Ser de quem esperam benignidade e do qual tem o castigo _ uma espécie de sentimento exaltado da mesma natureza que os relações do filho com o pai _ um ser com quem também estabelecem relações pessoais, por respeitosas que sejam. Mas o sábio, bem convencido, da lei de causalidade de qualquer acontecimento , decifra o futuro e o passado submetidos às mesmas regras de necessidade e determinismo.A moral não lhe suscita problemas com os deuses , mas simplesmente com os homens.Sua religiosidade, consiste em espantar-se , em extasiar-se diante da harmonia das leis da natureza , revelando uma inteligência tão superior que todos os pensamentos humanos e todo seu engenho não podem desvendar , diante dela , a não ser seu nada irrisório.Este sentimento desenvolve a regra dominante de sua vida, de sua coragem , na medida em que supera a servidão dos desejos egoístas.Indubitavelmente, este sentimento se compara àquele que animou os espíritos criadores religiosos em todos os tempos.”

E também que poderia ficar dias e dias “queimando a mufa” na tentativa de achar a verdade universal através do conhecimento lógico e simplesmente achava cansaço e frustração. Porém, bastava relaxar e meditar tranquilamente que Ela aparecia naturalmente de forma clara. Prometo achar este texto na integra e colocar aqui depois.

Queria deixar claro que em hipótese alguma quero dizer com este texto que não temos mérito por nossas conquistas e que não devemos comemorá-las. Pelo contrário, acho extremamente importante reconhecermos cada pequena vitória nossa no dia a dia e é fundamental e natural nos sentirmos felizes por cada pequeno passo de nossa trajetória evolucional. Tanto nos momentos felizes quanto nos momentos difíceis e de tristeza, sempre temos algo para aprender, aproveitar, algo que devemos valorizar.

Também acho válido chamar a atenção para o fato de que o exemplo de sentimento negativo deste post é o extremo inverso do anterior, o que ressalta aquela máxima de que a virtude está no caminho do meio. Vale o ditado “nem tanto ao céu, nem tanto à terra”. Os extremos tendem a ser prejudiciais ao equilíbrio, principalmente se constantes ou freqüentes. Aliás, este é um raciocínio bem lógico, não?

Até o próximo post!
Aguardo comentários.
Acho que através deles podemos desenvolver melhor as idéias apresentadas, com a apresentação de outros pontos de vista e opiniões.