quarta-feira, 30 de julho de 2008

Gostaria de escrever um pouco. Faz bem para o coração. Faz bem para os pensamentos...
Acho interessante. Acho também é a melhor hora para voltar à atividade. J
Finalmente vou tirar a poeira deste blog até então abandonado por um motivo simples: excesso de ação.
É... É basicamente isso.

Bom, a coisa de umas três semanas atrás, havia pensado em escrever sobre um tema específico. Na época, não conseguia parar nem para as necessidades fisiológicas, provavelmente. Bom, agora tenho um pouco mais de tempo. Então, ei-lo.

Como criamos nossas próprias barreiras I

É impressionante a capacidade de criarmos nossas próprias barreiras. Muitas vezes nos encontramos em uma situação que só existe porque acreditamos que ela existe.
Não estou querendo entrar para a seara da série “O Segredo” ou “Lei da Atração”. Até porque entendo que estes livros normalmente esquecem um ou dois aspectos fundamentais. Inclusive este pode ser um bom tema para um próximo post.
Estou falando, hoje, de vida prática.
Também não estou querendo dizer que todos os obstáculos da nossa vida são criados por nós. Apenas que alguns, ou em alguns casos muitos, são.
Vou falar neste primeiro post da série sobre insegurança.
A nossa insegurança, que por si só é um obstáculo criado por nós e que precisamos ultrapassar, seja em relação ao futuro ou em relação à nossa capacidade é normalmente uma causa séria de outros obstáculos. Obstáculos que na verdade não existem ou existiam.
Quantas vezes deixamos de fazer coisas que queremos, que nos motivam e que fazemos muito bem, por insegurança ,seja no futuro que aquela ação trará, seja por acharmos que não conseguimos.
A primeira opção talvez seja em um primeiro momento, intrínseca à natureza humana. Costumo dizer que nossas vidas são como um carro em velocidade considerável (sobre a qual temos algum controle) andando numa estrada escura com um farol que permite uma visão frontal de aproximadamente 1km. E uns 100m pelo retrovisor.
Acho que é bem esperado que tenhamos sempre um frio na barriga à cada decisão que temos que fazer pois não podemos medir nunca a influência total em nós mesmos e nos outros e sabemos quase nada de como a decisão dos outros pode nos influenciar, por vontade direta ou não.
Esta barreira é superada de duas formas, acho:

1- com o famoso espírito aventureiro, presente na curiosidade natural de cada uma das crianças e depois diminuído consideravelmente pela educação que recebemos e também pelo impacto negativo de prováveis experiências desagradáveis que vão acontecendo.
Sim, é o gostar do famoso frio na barriga. É aquele pensamento tipo: “vou em frente pra ver o que há, pois é melhor do que ficar aqui na mesmice, mesmo que aconteça algo inesperado ou ruim”. E em estágio avançado é: “Tenho medo, mas enfrento o que vier. Se não conseguir, fiz o melhor”.

2 – com a utilização da ferramenta mais avançada do direcionamento que o Ser Humano possui, em minha opinião. Uma bússola mega avançada que sempre aponta o caminho certo nesta tal estrada escura que é a vida. Trata-se do nosso Coração. Sim, com letra maiúscula porque não é exatamente e só o órgão que bombeia o sangue, distribuindo o mesmo pelo corpo. Falo da nossa mais profunda Intuição aliada ao nosso sentimento de vontade e motivação, apoiada pelo nosso código interno natural de moral e ética.
É muito difícil colocar em palavras o que é este sentimento puro e forte. Então é algo do tipo: “Sei que é por ali. Quero ir por ali. Vou confiante. Tudo vai dar certo”. Em casos mais avançados, falando de maneira esotérica (para quem acredita) implica em criar um estado propício para recebermos boas intuições e numa manutenção desta conexão com o Universo (aqui cabe para quem acredita a palavra Deus) que permite um fluxo constante e facilitado destas informações guia, inclusive em momentos emergenciais onde não conseguimos achar uma oportunidade propícia para tal.

3 – Um mix do primeiro com o segundo.
Neste caso seria algo como: “Sei que tenho que ir por ali. Quero ir por ali. Acontecerá o que tem de acontecer. Vou fazer o melhor”.

A segunda opção é ainda pior. Existe uma divisão muito tênue entre realmente não possuir talento para algo e ter talento mas “travar” sempre por insegurança e ou medo de errar, o que faz a pessoa instantaneamente entender que
Esta é uma enorme barreira.
Imagino que a solução passe por auto-conhecimento (único que funciona direito em mim, diga-se de passagem...hahahahaa!) e estímulo do lado direito do cérebro. Acredito que o primeiro seja um dos maiores desafios, talvez o mais importante do Ser Humano. Aqui também cabe, para quem acredita no lado místico e esotérico ou espiritual das coisas, proceder da mesma forma que no segundo tópico da opção anterior. Inclusive, acredito que este canal esteja muito ligado com o nosso insonsciente e o nosso lado direito do cérebro.

Então, a insegurança, se não for ultrapassada, seja como for, caso exista, é claramente uma barreira criada por nós e deixamos de fazermos coisas importantes para nós e para os outros por causa dela. E ainda cria mais barreiras.
Vou dar um intervalo por aqui e volto para responder comentários e posteriormente escrever a continuação deste post.
Espero que curtam o tema e sinceramente que ele crie reflexões e debates saudáveis.

Abraços a todos

Fiquem com os Anjos