sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Feliz Natal e um excelente ano novo em 2010!

Feliz natal e um ótimo ano novo!

Que o espírito de fraternidade típico do natal esteja em nós todos os dias, sempre! Que cada final de dia seja o momento de festejar pequenas e grandes conquistas e de reflexão sobre o que se passou, sempre pensando em evoluir, aprendendo com os erros. Que cada novo dia seja um sinal de renovação e recarga de energia, mesmo efeito que a virada de ano causa em nós!

Um grande abraço a todos!

terça-feira, 15 de setembro de 2009

As intenções, as ações e suas consequências...

O tempo, o espaço, as idéias... Todos secundários ao movimento, à ação...
Ficamos tão presos ao estudo de quanto demora para cumprir determinada atividade ou que distância precisamos percorrer para chegarmos a certo destino que muitas vezes esquecemos de estudar a importância, o impacto e as conseqüências das ações para você e todos em volta (há diferença? :P).
Fico feliz em ver que o estudo de matérias como História e Geografia foca cada vez mais nos acontecimentos e suas conseqüências e menos em datas e informações secundárias.
A liberdade é um caminho tortuoso para quem não está preparado para ela. Tortuoso porém necessário para o aprendizado e desenvolvimento.
Se falarmos do momento político do Brasil, temos um bom exemplo. A liberdade, o mais difícil, a dádiva mais aguardada, foi teoricamente conseguida. Na prática, deixamos de ter um determinado grupo com liberdade para abusar do poder e passamos a ter uma grande diversidade de grupos abusando do poder e de forma tão quanto ou ainda mais hipócrita. Espero que passemos em breve para o próximo estágio, da liberdade com responsabilidade. Agir livremente mas com o entendimento das conseqüências das ações. Quando a maioria tiver esta consciência e optar livremente por agir apenas quando o resultado natural das ações for benéfico para o todo (ou pelo menos não prejudicial para o todo)aí teremos atingido este momento.
Entendo que este raciocínio social vale muito para a conduta individual e na verdade deve mesmo começar com cada um de nós.
Eu, com certeza, tenho muito para melhorar neste sentido. E vocês?

Abraços

sábado, 29 de agosto de 2009

Sobre dias para o ócio, grupo do teatro e Rocky Balboa...

E aí galera!
Puxa, estava pensando aqui o quanto é importante, ainda mais nessa loucura que é a vida moderna, tirar um dia para não fazer nada, mesmo que tenha várias coisas para fazer.
Ver uma paisagem bonita, caminhar por um lugar agradável ou simplesmente ficar em casa no sofá de perna para o alto, olhando para o teto, usando a internet e vendo TV.
Quando a gente já está saturado de obrigações e até mesmo de coisas que você quer fazer para se desenvolver mesmo que "não necessárias" pelo ponto de vista econômico contemporâneo, é mais que fundamental para nossa sanidade dar um "break" e simplesmente relaxar. E nesse estado de quase meditação, coisas legais começam a surgir de reflexões sobre nossa vida, a motivação para as coisas que queremos fazer começa a aparecer novamente e tudo e num instante estamos recarregados para retornar para "a estrada" com vontade. Sim, a estrada porque penso que é bem do tipo uma parada no "graal" no decorrer de uma viagem. Calma, nada a ver com passagens bíblicas, os templários, nada disso. É aquele shopping de estrada que a galera para no meio da viagem para abastecer o carro, comer alguma coisa, esticar as pernas, dar uma caminhada e depois seguir rumo ao destino. :)
Hoje foi um dia assim.
Interessante ter escrito isto meio do nada aqui porque este é assunto também foi inspiração para uma música minha que pretendo lançar ainda esse ano. A música aborda este tema e vai além, mostrando que quando saímos da rotina que nos cega, mesmo que por alguns minutos, podemos perceber coisas novas extremamente importantes que nunca temos "tempo" para prestar atenção ou para sentir.
Mudando de assunto, ou não, ontem reencontrei novos conhecidos muito legais e conheci novas pessoas com a mesma vibe positiva, bem bacanas. Um grupo bem legal de amigos estudantes de teatro. Que clima bacana. Uma turma, sem dúvidas, bem especial. Como é legal conhecermos novas pessoas, não é? Perspectivas diferentes, energias diferentes, muitas vezes motivantes. Este com certeza foi o caso.
Para finalizar a viagem de hoje vou colar aqui uma passagem do filme Rocky 6 no qual Balboa mostra sua perspectiva de vida a seu filho mimado, que vivia reclamando da vida e colocando a culpa do seu não sucesso na fama do pai e em tudo mais que pudesse. Copiei isto do meu amigo Dandan que teve a felicidade de registrar estas palavras no orkut dele. E ainda dizem por aí que a série de filmes Rocky é só pancadaria sem sentido...
Citando Balboa...
"You, me, or nobody is gonna hit as hard as life. But it ain't about how hard ya hit. It's about how hard you can get it and keep moving forward. How much you can take and keep moving forward. That's how winning is done! Now if you know what you're worth then go out and get what you're worth. But ya gotta be willing to take the hits, and not pointing fingers saying you ain't where you wanna be because of him, or her, or anybody! Cowards do that and that ain't you! You're better than that!"
Não esqueci de continuar com a sugestão de melhoria para nossa sociedade como um todo e de continuar a comentar sobre a abandonada pré-história do Brasil, assuntos pendentes dos posts anteriores. Em breve, faço os dois em um novo tópico.
Abraços a todos!

domingo, 7 de junho de 2009

História do Brasil

Olá pessoal! Tudo bem? Após um bom tempo sem escrever aqui, estou de volta.
Parece que regularidade no quesito internet não é o meu forte mas isto tem uma grande vantagem: previne enjôos e rotinas burocraticas. Desta forma, dá para ser verdadeiro e intenso já que procuro o veículo apenas quando quero realmente expressar algo por este canal.
Vamos lá.
Estou neste momento em Lima, no quarto do hotel. Esta viajem ao Peru me levou a um estudo da história do país motivado principalmente pelas visitas a sítios arqueológicos, por sinal bem administrados em sua maioria.
Pude perceber o quanto valorizam a história antes da colonização. Não estou falando de mitos e estórias (também são muito interessantes). Falo da história real, fruto de investigações arqueológicas, análises de documentos, relatos e simbologia.
Fascinante. A história aqui neste país começa junto com os primeiros indícios da humanidade na pré-história. Isto ajuda muito na solidificação da verdadeira identidade de uma nação. Achava eu que isto era apenas coisa de primeiro mundo e que nós colonizados não tinhamos nem como buscar este passado. Logo depois pensei que a Inglaterra já foi "colônia" romana e nem por isso não tem o passado anterior a esta época bem documentado e valorizado. Celtas, deste último exemplo, pré-Incas e Incas não possuiam escrita, pelo menos não da forma convencional, até onde sabemos. Mesmo assim temos muita informação histórica devidamente documentada e divulgada.
Ora, não pude parar de pensar. E o Brasil? Todos os livros de história de escola que tenho lembrança começam com o Cabral. No máximo um pouco antes com uma visão eurocentrica tipo a primeira impressão de Colombo e seus companheiros das américas e o contexto das grandes navegações.
Tudo bem, não há registros escritos. Mas enquanto à investigações arqueológicas de outras fontes como artesanato, fósseis, vestimentas, materiais de construção, armas...?
Mesmo sabendo de cara que o investimento do Brasil nesta área é quase zero (uma pena pois além de maior compreensão da identidade nacional estes conhecimentos trazem grandes possibilidades de avanço econômico se acompanhados de boa estrutura na área de turismo) resolvi procurar publicações sobre o tema. Ainda é cedo para falar pois só achei um título e ainda não comprei. Alguém possui alguma sugestão? Espero que o texto desperte o mesmo interesse no leitor. Vamos trocando figurinhas sobre textos e livros do assunto no campo de comentários.
Abraços a todos!

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Sobre as eleições

É galera!

Confesso que estou muito feliz e absurdamente surpreso com o nível de consciência que o eleitor carioca está demonstrando!
Primeiro a exclusão de Crivella e agora, no segundo turno, Gabeira já está ganhando de Eduardo Paes!
Esta situação realmente me faz ver o início do despertar de uma nova fase de consciência e de valores sólidos em nossa sociedade. Pelo menos a carioca.
Isto é muito bom!
Desejo a todos uma eleição para prefeito, neste segundo turno, baseada em muito estudo do histórico, do perfil, das influências e parcerias públicas e privadas e do projeto de governo dos candidatos!
Eu já fiz isso e já fiz minha escolha. E você?
Abaixo, alguns textos interessantes que recebi por e-mail.
Vale a pena investir uns 5 minutos e ler, nem que seja para criticar ou não concordar. : )
Se após os devidos filtros e pesquisas das informações abaixo, concordarem com os conteúdos, sugiro que repassem.
Afinal, esta é uma das principais vantagens da Internet. A liberdade de expressão.

Abração a todos!
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Será que o Rio merece EDUARDO PAES?
O que fazer?

Sete Motivos para Você Não Votar em Eduardo Paes:
1 - Ele vai aplicar a política de Segregação Social na áreas valorizadas.
Como sub-prefeito da Barra e Jacarepaguá e como Secretário de Meio Ambiente promoveu a perseguição e a remoção de Comunidades pobres para abrir caminho para a especulação imobiliária.
Exemplo Prático: Barra da Tijuca, orla da lagoa da Barra. Removeu a Comunidade oriunda de pescadores ( ele mesmo dirigiu um trator ) para fazer uma área de preservação ambiental. Resultado. Retirou os pobres e no local surgiu o Shopping Barra Point e a sede da Unimed. Seu lema devia ser: 'Preservar para as Elites'.
2 . Ele vai mudar o discurso quando alcançar o poder. Vai trair o eleitor.
Mudou de partido seis vezes. A última as vésperas da eleição. Traiu os amigos.
Exemplo prático: Em 14 anos de vida política é a sexta troca de partido. Em 1993, ainda sub prefeito da Barra da Tijuca, era filiado ao PV, em 1996 foi para o PFL onde se elegeu vereador e deputado federal, em 1999 se filiou ao PTB, em 2001 volta ao PFL, em 2003 vai para o PSDB, por onde se candidata a governador e agora, 2007, vai para o PMDB.
3. Ele é o candidato da especulação imobiliária.
Quem sabe por isso sua campanha já tem cinco vezes o custo de todas as demais campanhas?
Exemplo prático: No PMDB queria vender o quartel da PM do Leblon. Queria vender o parquinho da Cedae do Posto 6. Queria vender a delegacia do Leblon. E outras mais. A Prefeitura bloqueou tudo. Agora o que ele quer é acabar com as APACs e escancarar as portas à especulação imobiliária em toda a Zona Sul. Mas ele tem antecedentes. Aplicou o 'cone de sombras sobre as praias' e gerou uma estranha troca em São Conrado.

4. Ele apoia e é apoiado pelas milícias.
A identificação com os políticos ligados as milícias é flagrante.
Exemplo Prático : Disse, no RJ TV, que as milícias levaram a paz a segurança as Comunidades de Jacarepaguá. É só checar no YouTube.
Por 'coincidência' todas as áreas de milicianos estão fechadas com ele. Na Favela do Gouveia, em Paciência, o centro social do vereador Jerônimo Guimarães Filho (Jerominho) montou tendas para oferecer serviços gratuitos como escovação de dentes e aplicação de flúor, verificação de pressão arterial, manicure e até emissão de carteira de identidade com funcionários cedidos pelo Detran. Segundo moradores, junto com as tendas para a prestação dos serviços, chegaram à favela cerca de cinqüenta homens em um caminhão. Eles colocavam placas de CARMINHA Jerominho e do candidato a prefeito EDUARDO PAES nas casas.
5. Ele discrimina e desdenha as minorias e os movimentos sociais.
Está sendo processado pelos índios por ofensa moral. Não compareceu a nenhuma convocação para debate com os Movimentos Sociais.
Exemplo Prático: Quando secretário de Esportes do Rio, Eduardo Paes, desdenhou das aspirações indígenas, quanto ao prédio do antigo museu do índio, ocupado pelos Tamoios, que querem ali estabelecer um Centro de Referência da Cultura Indígena. Prevendo ali um estacionamento disse: 'Gostaríamos muito de ter a área para que o terreno fosse agregado à área do Maracanã'. O Instituto Tamoio está na Justiça contra uma declaração ofensiva do
secretário desqualificando o movimento. Veja no site do Tamoio.

6. É oportunista. Posiciona-se sempre ao lado dos que, momentaneamente, estão em vantagem. Não respeita princípios éticos, acordos, nem linha de conduta. Não tem ideologia, nem coerência política.
Exemplo Prático : Perseguiu incansavelmente o Presidente Lula, o chamou de ladrão e Chefe de quadrilha na CPI dos Correios. Tudo em rede nacional de tv e nos jornais. Agora tenta pegar carona na popularidade do Presidente.

7. Ele usa a Máquina Pública para benefício eleitoreiro.
Ele é acusado de Improbidade Administrativa, compra de votos e obras públicas em praça fantasma. Além de gravar programa eleitoral dentro de uma UPA o que é proibido por lei.
Exemplo Prático: A juíza da 8ª Vara de Fazenda Pública, Alessandra Cristina Tufvesson Peixoto, mandou notificar Eduardo Paes. O MP descobriu que a licitação da Fundação Parques e Jardins, vinculada à Secretaria de Meio Ambiente, dizia que seriam realizadas 'obras de melhorias e tratamento paisagístico na praça situada na Avenida Marechal Rondon com Rua Nazário', na Zona Norte. Ao visitar o local, a perícia do MP constatou que não existe qualquer praça. As melhorias foram feitas, na verdade, dentro do Conjunto Bairro Novo, que tem uma das entradas pela Rua Nazário. A área é propriedade privada e tem guaritas para o controle de entrada e saída de pessoas e veículos. Para o MP, o trabalho visou a benefício eleitoral. Depoimento de uma testemunha e panfletos apreendidos pelos promotores indicam que Eduardo Paes e o servidor público Nelson Curvelano estiveram no condomínio e prometeram aos moradores que fariam melhorias na praça. Naquele ano, Paes foi candidato a deputado federal. Curvelano concorreu para deputado estadual, mas não foi eleito. O panfleto, com fotos e o número de campanha de Paes e Curvelano, dizia que 'as obras da quadra e da área de lazer estão sendo realizadas (...). Vamos juntos, agora no dia 6, eleger quem realmente se comprometeu e faz'. Segundo os promotores, 'eles (Paes e Curvelano) induziram os agentes públicos competentes para a prática de ato de improbidade e dele se beneficiaram indiretamente, com nítido propósito eleitoreiro'.
Esse é o Prefeito que o Rio precisa?
Por amor ao Rio eu não voto em Eduardo Paes. VOTO GABEIRA!
E para não dizer que o voto é útil, eu digo que meu voto é convicto e sincero!

"Como parlamentar, é conhecido pela defesa do meio ambiente, das minorias e pela luta intransigente contra a corrupção. Foi reeleito em 1998 e 2002. Em 2003, rompeu com o PT por discordar das práticas do partido no governo e no Congresso. Em 2006, foi o deputado federal mais votado do Estado do Rio de Janeiro, com 293.057 votos."

Para quem se interessar, segue o link da íntegra do debate realizado ontem (quinta) no Jorna O Globo.
http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM894877-7823-INTEGRA+DO+DEBATE+ENTRE+EDUARDO+PAES+E+FERNANDO+GABEIRA,00.html

Vamos com Gabeira!! Rumo à vitória!!!
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Assunto: GABEIRA: JÁ OU JÁ ERA!!!! (TEXTO DE FELIPE GALVÃO)

Não tem mais jeito. Já ficamos muito tempo na sombra
morna da amendoeira, nesse serão, no encosta-barriga. É tempo de guerra aqui
no Rio, e os motivos são tão óbvios que não precisa dizer. Então, vamos
fazer algo novo, pra frente. Agora a gente tem que mudar mesmo. Agora, 'já é
ou já era'.
Segue abaixo um pouquinho do Gabeira, pra gente
levar esse homem logo pra Prefeitura.
- Você anda na rua e qualquer pessoa te diz: 'É, o
Gabeira é honesto'. Todos são unânimes no quesito honestidade / caráter do
Gabeira. De começo, já é tudo que a gente precisa.
- Vai reformular o sistema de transporte, se
baseando no modelo de Curitiba, que dispensa comentários. Além disso: metrô,
bicicleta e relicitação das linhas de ônibus.
- É o único candidato que em seu programa assina o
compromisso de não lotear cargos da prefeitura com indicações políticas.
Está no programa de governo. Nenhum outro fez isso.
- Único candidato que se comprometeu a não poluir a
cidade com cartazes, e não poluiu. Pagou um preço por isso - a publicidade é
realmente tudo nesse jogo -, mas não se vê um pobre diabo na rua vigiando
placa sua. Detalhe: essa galera ganha R$ 10 por dia pra fazer isso.
- Prometeu não falar mal dos seus adversários e não falou.
- Suas propostas na área de saúde foram escolhidas
como as melhores por especialistas da área médica, segundo pesquisa do
jornal O Globo.
- Único candidato que aborda o problema da segurança
desde o centro de poder. Ele falou que uma parte da câmara de vereadores, na
verdade, é de matadores. Quem mais teve esse peito?
Gabeira é lúcido, soube atualizar-se
ideologicamente. A prefeitura sozinha não movimenta as reformas
profundíssimas de que o Rio precisa. E as empresas precisam fazer sua parte
também. Em São Paulo isso já acontece. Parceria e zero hipocrisia.
- Apesar de passar para o eleitorado menos informado
uma postura pacata (alguns o acham 'devagar', sem pulso), Gabeira tem um
histórico de ação, de combate e coragem. Educadamente, lutou contra o regime
militar, educadamente foi metralhado e preso. Liderou o movimento que
derrubou o deputado Severino Cavalcanti, quando fez, educadamente, discursos
incríveis. E, importantíssimo: é o único político que toca no PMDB, esse
monstro imenso, origem de quase toda merda que a gente atura na política
brasileira.
Fala de Caetano:
'Gabeira é mineiro, jornalista, foi revolucionário
exilado, trabalhou como motorneiro de metrô em Estocolmo. E é o homem que
representa o que o Rio deve dizer que quer agora: dignidade. Ele tem a ver
com um futuro bacana que os cariocas não podem jogar fora. Tudo a ver com a
coragem de enfrentar os corruptos do Planalto - no legislativo e no
executivo - e nada a ver com esse folclore de drogas: eu odeio maconha e vou
votar nele.'
Caetano, do seu blog 'Obra em Progresso'
'Nós eleitores cariocas temos de nos encontrar em
torno do nome de FERNANDO GABEIRA. É isso aí: GABEIRA para prefeito do Rio
deve tornar-se a decisão das pessoas lúcidas e honradas dessa cidade, vivam
elas no Complexo do Alemão ou na Gávea, na Barra ou em Parada de Lucas, em
Santa Teresa ou no Vidigal, na Ilha do Governador ou no Leblon.
A gente tem que voltar a ser o que desde a década de
60 deixou de ser: a melhor cidade da América do Sul (como no verso de Caê).

Vamos embora, é Gabeira!

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Liderança - Para descontrair um pouco...

Antes de voltar ao assunto de sugestões de melhoria, uma pausa para o café... :)
Recebi este e-mail de um grande amigo sumido, Ericson. Essas pessos depois que ficam famosas... :P
Além de muito engraçado, acho que nos faz refletir sobre o verdadeiro papel de um lider. Será que um lider realmente precisa se fingir de super-homem perante seus liderados?
Divirtam-se e boa reflexão... :)

Abração a todos!

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LIDERANÇA
Há muitos e muitos anos, viveu um homem do mar, conhecido como o Capitão.
Ele era muito valente e jamais teve medo diante de qualquer inimigo.
Certa vez, navegando pelos sete mares, um dos vigias da embarcação viu que se aproximava um barco pirata.
O Capitão gritou: Tragam a minha camisa vermelha!
E vestindo-a, ordenou aos seus homens:
Ataquem! Ataquem e vençam estes malditos piratas!
E assim foi feito, e derrotaram os piratas. Alguns dias mais tarde, o vigia viu dois barcos piratas.
O Capitão pediu novamente sua camisa vermelha e a vitória voltou a ser sua.
Nesta mesma noite, seus homens perguntaram por que ele sempre pedia a camisa vermelha, antes de entrar na batalha,
e o Capitão respondeu:
Se eu for ferido em combate, a camisa vermelha não deixará que meus homens vejam meu sangue, e assim, todos continuarão
lutando sem medo.
Todos os homens, diante daquela declaração, ficaram em silêncio, maravilhados com a coragem de seu comandante. Logo no
amanhecer do dia seguinte, o vigia viu não um ou dois, mas DEZ barcos piratas que se aproximavam.
Toda a tripulação, assustada, dirigiu os olhos para o capitão, e ele, com sua voz potente e sem demonstrar nenhum medo gritou:
Tragam a minha calça marrom !!!

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Sugestão de melhoria para os sistemas de controle da gestão do dinheiro público

Estava pensando...

Pagamos altíssimos tributos para a manutenção do Estado que deveria dar a todos condições dignas de vida. Pilares básicos, como segurança, saúde, educação, boas condições de saneamento básico e de conservação das ruas e estradas deveriam ser prioridade absoluta do governo, retorno principal do dinheiro investido por nós através das cobranças, inclusive por leis claras estabelecidas em nossa constituição.
Neste ponto, duas verdades precisam ser consideradas:

1 – É fato que grande parte do orçamento nacional é destinada para estas áreas e que o dinheiro se perde na administração pública desta verba. Corrupção, má gestão, falta de interesse político/pessoal e comprometimento, distorção da visão do papel do servidor público.

2 – É fato que pelos aspectos acima, talvez principalmente a falta de interesse político neste ponto, temos um ensino precário, portanto grande parte da população sem valores estabelecidos e base cultural. Ressaltei o ponto de interesse político por acreditar que este é o principal motivo de ainda resumirmos o foco do nosso ensino fundamental a matérias como português, matemática, ciência e história (matérias sem sombra de dúvidas importantíssimas), esquecendo da importância da reflexão para a formação de valores éticos que servirão de alicerce para um cidadão responsável e capaz de cumprir seu papel de maneira plena na sociedade.

Muito bem.
Um dos deveres do cidadão é fiscalizar a administração pública, exigindo que o dinheiro público seja muito bem empregado, certo?
Como exatamente esperamos que isto aconteça, se grande parte da sociedade nem sabe que esta é uma das funções do cidadão e quando sabe, ou não tem condições de apontar a irregularidade e sugerir possíveis soluções ou ainda não sabe o que fazer para atuar desta forma (quais os procedimentos para a fiscalização) ou os dois. E o que foge às regras anteriores, muitas vezes, não quer fazer nada por saber dos problemas de nosso sistema judiciário e desanimar achando que não fará diferença ou pior, que será prejudicado ou perseguido, de alguma forma. Ou então, prefere se envolver também por falta de valores éticos, no perigoso oportunismo a qualquer preço que vemos na cultura de nossa sociedade?

Bom, com este panorama estabelecido, fica fácil entender que, por sermos uma sociedade não sustentada na prática por valores éticos, sem noção do comprometimento para com o Todo, não temos quase políticos éticos e muito menos condições ou interesse da sociedade dominante em eleger um caso haja.
Um verdadeiro ciclo vicioso que, na minha opinião, só pode ser quebrado por iniciativas privadas (pelo comprometimento de cada pessoa ética, que compreende a importância de uma sociedade justa para o bem de todos) de divulgação e formação de valores e conhecimentos úteis para o pleno exercício da cidadania. Mas este é um papo para outro post.

Por hora, o que quero dizer com este longo (pra variar) texto, é que o mesmo raciocínio lógico acima também nos atrapalha na questão dos controles da administração do nosso dinheiro pelo governo.
Eu confesso que até então não tinha idéia de que atitudes tomar, enquanto cidadão, para fiscalizar as atividades públicas. E hoje tenho uma idéia geral vaga. Estou ainda longe de conhecer o processo completo na toeria e muito menos na prática.
Você sabia que para agir, o cidadão precisa passar pelo complicado caminho de entrar com uma ação popular contra o governo e depois esperar que o Estado defina alguma punição ao servidor público responsável? Ou então, se o cidadão se sentir prejudicado diretamente, pode entrar com uma ação na esfera cívil para contra o Estado, através de um advogado obrigatoriamente (que deve cobrar honorários consideráveis ou com muita sorte aceitar trabalhar por uma boa porcentagem do que conseguir), para buscar uma indenização, dinheiro que na verdade é nosso (público). Conforme for, se tudo acontecer com muito bom senso, ética e imparcialidade (ou seja, raramente) o Estado poderá entrar com uma ação de regresso, que na prática, significa cobrar o dinheiro do servidor público responsável pelo erro, ressarcimento justo aos cofres públicos.
Como estes caminhos podem ser eficientes em uma sociedade onde os processos jurídicos são lentos, o interesse político domina e os cidadãos não são instruídos sobre detalhes como este que são fundamentais para o exercício social?
Poderíamos criar uma contrapartida de cobrança imediata (mesmo que somente inicial ou complementar) do mau administrador público enquanto não somos capazes de cumprir o papel de cidadão plenos em uma sociedade realmente norteada na prática por valores morais e éticos.
A idéia que tive, seria uma espécie de multa, da mesma forma que o governo nos cobra por infrações às leis e regras sociais, como por exemplo, multas de trânsito, diretamente para o servidor público, principalmente para o gestor da verba orçamentária. Esta multa poderia ser gerada a partir de um departamento especial, norteada por leis que determinariam processos específicos, que julgaria rapidamente a acusação (procedente ou não) e emitiria automaticamente a multa ao gestor ou simples servidor. Multa esta que não passaria pelos cofres públicos.
Raciocínio simples. Somos multados por atravessar um sinal vermelho e pagamos juros de mora e multa por atraso nas contas públicas. Nada mais lógico que penalizar o gestor de determinado hospital público no momento em que o cidadão identifica demora no atendimento ou falta de condições estruturais e/ou técnicas para ele. Ou então penalizar o gestor da conservação de uma estrada pública, por má conservação do patrimônio público que esta sob sua responsabilidade.

Acho que este mecanismo seria primordial como passo inicial para a melhoria na gestão do dinheiro público, enquanto não temos as “condições ideais” de sociedade nas quais haja o pleno exercício da cidadania e políticos e servidores públicos profundamente interessados em “servir” ao bem comum, contribuindo para uma sociedade justa e próspera, e portanto melhor para ele mesmo, sua família, amigos, enfim, todos. O inverso do “cada um por si” que impera em nossa cultura.

O que acham?
Procede? Se não, por quê?
Se sim, pensam em outras sugestões de melhoria do controle da gestão do dinheiro público?

Abração a todos!